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Por que investir?

OPA! Tudo bem pessoal?

Continuando as perguntas sobre investimento …

Por que investir?

A reposta não é única. A motivação para investir varia de pessoa para pessoa ou de família para família. Os investimentos ajudam a atingir os diferentes objetivos financeiros estabelecidos pelas pessoas ou famílias. Já definiu os seus?

Os objetivos são influenciados diretamente pelas necessidades e desejos. Devem ser possíveis de serem alcançados, pois só assim ajudarão a escolher qual o melhor investimento. E se forem impossíveis, qual será a utilidade?

Podem ser classificados como monetários e não monetários. Os objetivos monetários estão associados aos bens materiais. Comprar um apartamento é um exemplo de um objetivo monetário. Os não monetários estão associados aos “bens imateriais”. A realização de um curso de pós-graduação ou de um idioma é um exemplo de não monetário.

Outra classificação é de acordo como o prazo: curto, médio e longo. Os de curto prazo são os que devem ser alcançados entre um ou dois anos. Os de médio prazo, entre dois e cinco anos. Com prazos maiores que cinco anos são os objetivos de longo prazo.

Acredito que tenha ficado clara a relação entre objetivos e investimentos e a influencia que um exerce sobre o outro.

Investir pode trazer vários benefícios como poder comprar à vista (e com preços melhores), negociar descontos nas compras, aproveitar oportunidades inesperadas (essas devem ser bem estudadas, pois muitas vezes são oportunidades que não estão nos objetivos), assegurar boa educação para os membros da família, para se preparar para situações de emergência, etc..

Mas você está preparado para investir?

Abraço e até a próxima.

Foto de Karolina Grabowska no Pexels

Para que investir?

OPA! Tudo bem com vocês?

A pandemia da COVID 19 provocou uma crise econômica e grandes dúvidas para os investidores, principalmente para os pequenos investidores. Tentei resumir as principais dúvidas com as seguintes perguntas que obtive como resultado de uma rápida pesquisa na internet sobre investimentos:

Quais os melhores investimentos?

Qual é o melhor investimento hoje?

Qual o melhor tipo de investimentos para iniciantes?

Qual o investimento que rende mais?

Onde e como investir?

As respostas para essas perguntas podem ser facilmente encontradas. Mas existem outras perguntas tão, ou talvez mais, importantes quanto essas. São perguntas que devem ser feitas antes das que listei e sempre, mesmo no que estão chamando de novo normal – que como já disse, não sei como será e nem vou fazer previsões. Agora vamos às perguntas, então.

Para que investir?

Essa pergunta tem muitas respostas possíveis. Você pode investir para conseguir consumir com segurança e aí vem outra pergunta: O que é consumir com segurança?

Uma pessoa consome com segurança quando ela sabe que tem como pagar suas contas. Consumir com segurança ajuda a ter uma vida mais tranquila, pois evita contrair dívidas e permite aproveitar o momento sem se arrepender depois.

O investimento ajuda a planejar. Investir pode ajudar a se preparar para a aposentadoria, para abrir o próprio negócio ou para contribuir com a educação dos filhos por exemplo. Ajuda também a se preparar para situações de emergências, para que os efeitos dos imprevistos sejam suavizados e a situação atual foi muito didática nesse aspecto.

Todas essas respostas reforçam a importância do planejamento financeiro pessoal ou familiar. Faça o seu orçamento e inclua nele a programação de investimentos.

Essa é só a primeira pergunta e hoje ficamos por aqui.

Até a próxima! Abraço!

O que será o amanhã?

OPA! E então pessoal?

O “novo normal” parece ser a principal preocupação dos últimos meses. Mas não é a única! Preocupações com a qualidade dos serviços de saúde, com home office, com o ensino à distância, com o coronavírus tornando-se endêmico, com uma vacina, são outras muito discutidas. O “novo normal” talvez imponha muitas mudanças, é uma grande incerteza e as incertezas sempre incomodam, trazem desconforto. Eu não faço a menor ideia de como será o “novo normal” e nem vou fazer previsões. O que já se sabe, o que já é certo, é a ausência dos muitos parentes e amigos em consequência da pandemia, aos quais apresento minha solidariedade às famílias enlutadas.

Não podemos esquecer que também existem as preocupações “pré-novo normal”. Elas já existiam antes e não desapareceram com o isolamento social. E acredito que muitas delas sobreviverão a este período. Vou enfatizar aquelas que estão relacionados com a educação financeira.

Pesquisas mostram uma situação nada boa da nossa população antes e durante a pandemia.

Uma pesquisa com duas mil pessoas realizada pela consultoria Consumoteca, de maio de 2020, mostrou que aproximadamente (fonte dos dados):

  • 15% dos brasileiros se endividaram durante a pandemia.
  • 21% consideram que nos próximos meses se endividarão.

Em junho de 2020 os valores totais da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), que começou em janeiro de 2010, foram os maiores da série histórica. Em números totais (fonte dos dados):

  • 67,1% das famílias estão endividadas,
  • 25,4% das famílias estão com dívidas ou contas em atraso e
  • 11,6% não terão condições de pagar suas dívidas.

Observe no gráfico a seguir que o total de famílias endividadas praticamente não parou de crescer desde junho de 2018! Bem antes da pandemia do coronavirus como se pode ver. E que vem se mantendo durante a pandemia.

Os números traduzem uma situação que não é boa, infelizmente! Como já ressaltei, eles devem sobreviver ao período de pandemia e talvez, pelo menos nesse aspecto específico, o “novo normal” não será muito diferente.

Mas vamos ser otimistas! Quem sabe tudo possa ser renegociado em condições vantajosas para os endividados? Quem sabe? Tomara que sim, será muito bom, mas muito bom mesmo.

Independente de como seja o “novo normal”, incorpore a ele conhecimentos de educação financeira. São conceitos simples e úteis.

Um grande abraço e até a próxima.

Foto de Nandhu Kumar no Pexels

Temos que melhorar – última parte.

Temos que melhorar – última parte.

OPA! Tudo beleza pessoal?

Esta publicação completa a série de publicações sobre a pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) realizada em todas as capitais e divulgada no dia 28 de janeiro de 2020.

Agora vamos ver os resultados da pesquisa que considero mais importantes:

48% dos brasileiros admitem não fazer o controle do orçamento mensal.

Um dos muitos benefícios de controlar o orçamento mensal é conseguir identificar a composição da renda e das despesas e associar um valor a cada uma delas. A renda deve ser identificada em termos líquidos e em geral tem menos fontes que as despesas. Fontes muito comuns de renda são: o salário, o 13° salário, as férias, participação em lucros, bonificações, comissões, valores recebidos de aulas particulares, etc. Toda e qualquer fonte deve ser incluída.

O controle do orçamento também deve ser realizado para que as despesas sejam menores que as receitas, isto é, que se gaste menos do que se ganha.

18% dos consumidores nem sempre conseguem pagar as contas do mês.

Este resultado da pesquisa é uma consequência imediata do resultado anterior. Sem um controle do orçamento o risco de não conseguir pagar as contas do mês aumenta muito. O orçamento ajuda a reservar e destinar recursos para as contas mais importantes do mês (água, energia elétrica, aluguel, condomínio, etc.). Também ajuda a tomar decisões baseadas em comparações de valores (se você tem ou não tem dinheiro para comprar um determinado item este mês).

Gastos não essenciais podem impactar orçamento, mas são anotados com menor frequência.

Os resultados da pesquisa, ao que parece, indicam que não se dá a mesma atenção para os gastos essenciais e os gastos não essenciais. Muitos gastos não essenciais são de valores menores que os essenciais, mas quando a soma de todos pode gerar um valor significativo no final do mês.

48% estão ou estiveram com o nome sujo nos últimos 12 meses.

É o que acontece quando não se paga a dívida

Uma boa parte das dívidas pode ser evitada fazendo um planejamento, fazendo um orçamento mensal. Mas fazer o orçamento não é suficiente, é preciso acompanhar e avaliar.

Cai o número de quem consegue terminar o mês com dinheiro sobrando

Em outras palavras, o número de pessoas que no final do mês tem dinheiro sobrando diminuiu. Como se dizia a bem pouco tempo, está sobrando mês no fim do salário.

Já pensou nas consequências disso?

Uma situação preocupante! Ainda mais que vivemos um momento de crise econômica.

A pesquisa completa e a metodologia aplicada podem ser obtidas em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas

Finalizando, vou recapitular os pontos que já vimos aqui no blog e de que a pesquisa também trata:

A importância da educação financeira https://opafinancas.com/a-importancia-e-aplicacoes-da-educacao-financeira/

Preparação do orçamento https://opafinancas.com/preparacao-do-orcamento/

Sobre consumismo, felicidade e educação https://opafinancas.com/sobre-consumismo-felicidade-e-educacao/

Um pouco sobre dívidas https://opafinancas.com/um-pouco-sobre-dividas/

Um pouco mais sobre dívidas https://opafinancas.com/um-pouco-mais-sobre-dividas/

Organizar primeiro a renda https://opafinancas.com/organizar-primeiro-a-renda/

Organizar as despesas https://opafinancas.com/organizar-as-despesas/

Você sabe com que gasta? https://opafinancas.com/voce-sabe-com-que-gasta/

Tem também outras publicações relacionadas com educação financeira que certamente vão te ajudar muito.

Abraço e até a próxima.

Temos que melhorar – parte 2.

Temos que melhorar – parte 2.

OPA! Tudo beleza pessoal?

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) realizaram uma pesquisa sobre “como o consumidor brasileiro se relaciona com suas finanças, levando em conta as práticas adotadas para controle do orçamento e as dificuldades enfrentadas no dia a dia”. A amostra foi de 800 pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais e com margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. Em uma publicação anterior mostrei alguns resultados da pesquisa (clicar aqui) e nesta publicação vamos ver mais alguns resultados.

O consumidor anota as despesas básicas, mas não dá a mesma atenção aos gastos extras e de itens que não são considerados de primeira necessidade como os gastos com lazer, alimentação fora de casa, salão de beleza, roupas, etc. A atitude diante das despesas básicas é correta para elaborar um orçamento confiável, entretanto em relação aos gastos extras não se pode dizer o mesmo. Como já vimos, os gastos extras apresentam maior chance de serem esquecidos e a atenção com eles deve aumentar. E por falar em aumentar a atenção com as despesas, 17,4% não conhece plenamente o valor mensal das contas básicas.

Outro ponto a destacar é que o acompanhamento das despesas apresentou frequência inferior à adequada. Como já vimos, acompanhar as despesas é muito importante, pois as fontes de despesas são grandes e muitas vezes pulverizadas.

A pesquisa identificou que os consumidores têm os conhecimentos mínimos sobre controlar finanças, mas não conseguem colocar em prática. As principais dificuldades declaradas para adotar as práticas foram:

  • Disciplina para registrar os ganhos e gastos (26,3%).
  • Lembrar das compras em dinheiro e que não constam do extrato bancário (19,4%).
  • Falta de tempo (8,2%).
  • Não saber como fazer ou por onde começar (8,9%).

Dois exemplos dos conhecimentos e das práticas não adotadas:

  • 86,5% consideram que pesquisar preços antes de adquirir um produto é importante e saudável no dia a dia, mas apenas 51,1% fazem pesquisa de preço.
  • 77,0% consideram que juntar dinheiro para comprar algo à vista é importante e saudável no dia a dia, mas só 20,4% declararam juntar dinheiro.

Uma proporção significativa dos consumidores deve prestar mais atenção com as compras a prazo. Registrou – se que 26,4% dos entrevistados afirmaram que ao parcelar uma nova compra a prazo nem sempre se lembram do número de prestações antigas que ainda tem que pagar. E ainda mais:

  • 60,0% declararam não saber os valores anuais gastos com essas despesas.
  • 47,2% dos entrevistados em geral não calculam o quanto pagam de juros nas compras a prazo.

Até a renda deve receber mais atenção, pois 29,1% reconhecem que não sabem o valor da renda total do próximo mês.

A próxima publicação completa a série com os resultados da pesquisa.

Abraço. Inté!

Imagem de <a href=”https://pixabay.com/pt/users/mohamed_hassan-5229782/?utm_source=link-attribution&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=image&amp;utm_content=3219081″>mohamed Hassan</a> por <a href=”https://pixabay.com/pt/?utm_source=link-attribution&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=image&amp;utm_content=3219081″>Pixabay</a>

Criatividade e trabalho em equipe.

Criatividade e trabalho em equipe.

OPA! Tudo bem gente?

Uma dica que se costuma dar para aumentar as chances de sucesso do orçamento familiar é fazer pesquisa de preço. É uma boa dica sem dúvida! Mas no caso específico de supermercados aconselha – se a pesquisar os preços dos supermercados da região, aqueles perto da sua casa.

Hoje vou contar para vocês, com algumas adaptações, uma estratégia muito bacana criada pelo casal Augusta e Júlio (nomes fictícios).

Eles faziam as compras em dois supermercados do bairro onde moram. Organizavam uma lista de compras e cada um ficava em um supermercado. Durante as compras eles trocavam informações pelo celular para comparar os preços da lista e decidir em qual dos estabelecimentos comprar (pesquisa e comparação de preço on line). Se o preço do arroz estava melhor no supermercado X do que no Y, comprava – se no X (se empatar não precisa ir para os pênaltis) e faziam isso para todos os itens da lista.

O mais legal é que eles não leram isso em lugar algum, eles pensaram e executavam juntos a estratégia, que era considerada satisfatória.

Este é um pequeno exemplo de que o trabalho em equipe e a criatividade funcionam bem. A educação financeira vai servir de orientação e pode ser adaptada de acordo com a situação de cada pessoa.

Se você conhece alguma história parecida, me escreve.

Espero que tenham gostado.

Até a próxima.

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Todo ano a mesma coisa!

OPA! Tudo bem gente?

O décimo terceiro salário, pagamento de dívidas, despesas do período de festas e do início do ano são assuntos que sempre são lembrados. Este blog já tem uma publicação sobre o assunto (clique aqui para ler) e não faltam motivos para serem lembrados!

É uma época que você pode aplicar a orientação OPA para aproveitar melhor o décimo terceiro salário. De modo geral deve – se:

  • Priorizar o pagamento das dívidas antigas, principalmente aquelas que os juros são maiores, o cartão de crédito e o cheque especial por exemplo.
  • Planejar bem as despesas de Natal e Ano Novo para não contrair novas dívidas desnecessariamente.
  • Planejar as despesas que ocorrem no início do ano como matrícula da escola, material e uniforme escolar, IPTU, IPVA, etc. reservando recursos para elas.
  • Avaliar as necessidades e os desejos. Algumas despesas podem ser adiadas sem grandes problemas.

Este resumo não considera as características específicas de cada família, algumas não precisam pagar o IPVA por exemplo. Como se diz, cada caso é um caso, analise o seu com muita atenção. Não se esqueça de que um pouco depois tem o imposto de renda. E se você também tiver que pagar?

Como já foi dito, se você aplicar a orientação OPA será possível aproveitar o décimo terceiro salário de modo mais eficiente.

Pagar a vista é mais vantajoso.

Pagar a vista é mais vantajoso. Mas será que o décimo terceiro dá conta disso tudo?

OPA! Boa pergunta! E se não der o que fazer?

Uma boa alternativa é planejar uma reserva de recursos durante o ano para ser usado nesta época. É fácil de entender o que fazer. Suponha que o IPTU deste ano seja de R$ 1.200,00, suponha também que para o próximo ano o reajuste será de 5%, então, o valor do IPTU do ano que vem será de R$ 1.260,00. Agora divida por 12 (R$ 1.260,00/12 = R$ 105,00) para calcular o quanto deverá ser reservado para o pagamento do imposto do ano que vem.

Deposite todo mês este valor, no nosso exemplo R$ 105,00, em uma caderneta de poupança ou em outro investimento que preferir. A caderneta de poupança protege da inflação (você ainda vai ter uns juros todo mês) e pode ter o dinheiro para o pagamento do imposto a sua disposição imediatamente. Faça o mesmo para o IPVA. Inclua esses valores no seu orçamento mensal desse ano para formar essa reserva que ao se somar com o décimo terceiro vai ser de grande ajuda. E mesmo que por qualquer motivo, imprevistos acontecem, não seja possível contar com esses recursos por alguns meses, o que você terá um dinheiro extra para esses pagamentos.

Para sugestões ou dúvidas, entrem em contato.

Espero que tenham gostado.

Até a próxima.

Foto de bruce mars no Pexels

Não olhe para a vitrine, olhe para o espelho!

OPA! Tudo bem gente?

Vocês gostam de olhar vitrine?

O final do ano tem um calendário de consumo bem particular que é muito bem divulgado. As “atrações” começam com a Black Friday, segue com o Natal, depois o ano novo e mal começa o ano seguinte já tem as liquidações em janeiro.

Os lojistas capricham nas vitrines, bonitas e bem planejadas expõem ofertas, descontos, preços baixos, oportunidades imperdíveis etc..

O que você vê quando olha para as vitrines? Resposta: mensagens sedutoras. Você vê o lado que interessa aos lojistas. Lembre-se de que eles vivem disso.

Nessa época sugiro olhar mais para o espelho, mas não para se achar bonito ou bonita. O que você vê quando olha no espelho? Você mesmo (só os vampiros não veem sua imagem refletida no espelho). Pense em você em primeiro lugar! Você deve planejar e decidir o que fazer com seu décimo terceiro salário. Aplique a orientação OPA para melhor aproveitar os seus recursos.

Lembre-se que é uma época que tem a matrícula da escola, pagamento de IPTU e de IPVA e o investimento em material escolar (pense a educação como investimento de longo prazo). Pense nisso tudo antes de contrair dívidas que podem durar até o final do ano seguinte.

Boas festas e até a próxima.

Foto de Eduardo Romero no Pexels

Educação Financeira obrigatória nas escolas: a má notícia da boa notícia.

Educação Financeira obrigatória nas escolas: a má notícia da boa notícia.

OPA! Tudo bom pessoal?

Educação financeira disciplina obrigatória nas escolas brasileiras a partir de 2020! Boa notícia! A educação financeira foi incluída na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como uma disciplina transversal, isto quer dizer que estará presente nas aulas de matemática, português, história, etc., tem um grande potencial de contribuição para a formação das novas gerações. É o início de uma boa caminhada. Sua importância e aplicação já foram destacadas nesse blog (ler aqui) e seria bom que muitas outras “educações” recebessem o mesmo tratamento.

A má notícia é que essa inclusão não alcança boa parte da população! A proporção de famílias brasileiras endividadas é maior que 60% e elas não serão alcançadas pelo menos diretamente.

Mas tem outra boa notícia! A situação dessas pessoas é mais urgente, só que é possível recuperar o tempo perdido e sair dessa situação. Como a educação é um processo contínuo o melhor é se preparar não apenas para sair dessa situação, mas também para não voltar a ela.

Um abraço e até a próxima!

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Números mágicos!

Números mágicos.

OPA! Tudo bem pessoal?

Certamente vocês já ouviram falar das regras de divisão do orçamento. Essas regras dividem o orçamento em três grandes categorias e determinam percentuais para cada uma. Exemplos:

Categorias

Regra 1

Regra 2 Regra 3 Regra 4
Despesas

70%

60% 50%

50%

Investimento

10%

15% 15%

20%

Aproveitar/comemorar

20%

25% 35%

30%

 

São regras bem fáceis de entender. Quem escolher trabalhar com a Regra 2, deve usar 60% da renda familiar ou pessoal para todas as despesas, 15% para investimentos, aplicações, etc. e 25% para aproveitar/comemorar (ir ao cinema, ao teatro, fazer um passeio diferente, etc.). E o mesmo raciocínio vale para as outras regras.

Essas regras ajudam muito ao planejamento financeiro. Elas são uma boa alternativa ao controle rigoroso e preciso. Um controle rigoroso e preciso não é ruim, mas, como já vimos, os itens das despesas são numerosos o que dificulta garantir o rigor e a precisão. E tem mais! Dá para aplicar as regras de divisão do orçamento junto com um nível de controle, mesmo que não seja rigoroso e preciso. Aplicar as regras de divisão do orçamento junto com um nível de controle aumenta as chances de sucesso do planejamento.

Também ajudam as atividades de Acompanhar e Avaliar da orientação OPA. É só calcular os percentuais das despesas e ver se não são maiores que o percentual definido. E o resultado dessas atividades pode indicar que ajustes são necessários no planejamento do mês atual ou dos próximos meses. Os percentuais das outras duas categorias podem ter um controle mais suave.

Mas você deve estar se perguntando: qual das regras eu aplico?

Depende da composição, dos valores das suas despesas. Calcule e então decida por uma delas.

Mas não é proibido mudar a regra! A flexibilidade é outra vantagem dessas regras. Se surgirem despesas essenciais durante algum tempo, como uma reforma de emergência na casa, você pode mudar da Regra 2 para a Regra 1 e depois voltar para a 2.

Espero que tenham gostado!

Abraço e até a próxima!

Crédito

Imagem de <a href=”https://pixabay.com/pt/users/Agadilov-1214864/?utm_source=link-attribution&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=image&amp;utm_content=849622″>Agadilov</a> por <a href=”https://pixabay.com/pt/?utm_source=link-attribution&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=image&amp;utm_content=849622″>Pixabay</a>