Você sabe o que é numeracia?

OPA! Tudo bem pessoal?

Numeracia nada mais é do que literacia matemática. E certamente não ajudou em nada, você continua sem saber o que é. Acredito que a maioria das pessoas não sabe o que é numeracia ou literacia matemática, mas não é nada complicado de entender.  Dá para resumir como a capacidade de aplicar conhecimentos matemáticos, de modo geral simples, para resolver problemas do dia a dia. Se você quiser saber mais sobre o tema clique aqui.

Você já listou os problemas do dia a dia que se resolvem com os conhecimentos matemáticos?

As compras do supermercado e o acompanhamento de contas bancárias são exemplos bem simples. Na maioria das situações precisamos de conhecimentos matemáticos simples, entretanto também é necessário compreender conceitualmente conteúdos mais complexos (um pouco mais complexos apenas, na minha avaliação). Entender como as taxas de juros dos empréstimos funcionam é um bom exemplo.

A tecnologia disponível atualmente parece superar essas dificuldades facilmente, mas ela apresenta um perigo. Com a tecnologia os modelos ficam escondidos, o que pode ser perigoso, pois, em geral, as pessoas não questionam os cálculos feitos por computadores, calculadoras ou outros recursos tecnológicos. Mas não são resultados mágicos, entender e questionar os resultados é importante, inclusive para aproveitar melhor a tecnologia disponível.

O artigo de Adrienne Bernhard, da BBC, “É importante mesmo saber fazer contas?” trata muito bem do assunto.

Vou destacar a parte final da matéria, que enfatiza que “sempre precisaremos de bons hábitos de numeracia para aproveitar ao máximo a tecnologia que usamos” e explica o que devemos fazer para chegar lá.

Em primeiro lugar, não se deve confiar cegamente nos recursos tecnológicos.

Segundo, prestar atenção ao contexto, o que ajuda a diferenciar a ciência da pseudociência.

Terceiro lugar, “use computadores com inteligência”, pois eles são de grande valia na compreensão de tarefas quantitativas mais difíceis.

Finalmente, “seja cético. Para usar números e dados, é importante conectar-se com os fatos. Isso pode significar confrontar a análise quantitativa com o que ouvimos que é verdade. Sem a numeracia, simplesmente não entenderemos a história toda”.

Tudo isso deve ser, em boa parte, responsável pela situação das famílias endividadas no Brasil. E se considerarmos que em 2017 somente 4,52% dos estudantes do ensino médio apresentaram conhecimento adequado em matemática, temos que pensar sério na tal da numeracia.

Um abraço e até a próxima.

Foto de RF._.studio no Pexels

Por que investir?

OPA! Tudo bem pessoal?

Continuando as perguntas sobre investimento …

Por que investir?

A reposta não é única. A motivação para investir varia de pessoa para pessoa ou de família para família. Os investimentos ajudam a atingir os diferentes objetivos financeiros estabelecidos pelas pessoas ou famílias. Já definiu os seus?

Os objetivos são influenciados diretamente pelas necessidades e desejos. Devem ser possíveis de serem alcançados, pois só assim ajudarão a escolher qual o melhor investimento. E se forem impossíveis, qual será a utilidade?

Podem ser classificados como monetários e não monetários. Os objetivos monetários estão associados aos bens materiais. Comprar um apartamento é um exemplo de um objetivo monetário. Os não monetários estão associados aos “bens imateriais”. A realização de um curso de pós-graduação ou de um idioma é um exemplo de não monetário.

Outra classificação é de acordo como o prazo: curto, médio e longo. Os de curto prazo são os que devem ser alcançados entre um ou dois anos. Os de médio prazo, entre dois e cinco anos. Com prazos maiores que cinco anos são os objetivos de longo prazo.

Acredito que tenha ficado clara a relação entre objetivos e investimentos e a influencia que um exerce sobre o outro.

Investir pode trazer vários benefícios como poder comprar à vista (e com preços melhores), negociar descontos nas compras, aproveitar oportunidades inesperadas (essas devem ser bem estudadas, pois muitas vezes são oportunidades que não estão nos objetivos), assegurar boa educação para os membros da família, para se preparar para situações de emergência, etc..

Mas você está preparado para investir?

Abraço e até a próxima.

Foto de Karolina Grabowska no Pexels

Sem internet, sem computador, sem celular, mas com rádio!

Sem internet, sem computador, sem celular, mas com rádio!

OPA! Tudo bem pessoal?

Com a pandemia do COVID – 19            a rotina de professores e alunos das redes escolares públicas e privadas mudou completamente em consequência das medidas de isolamento social. Com a suspensão das atividades presenciais, um dos grandes desafios que se apresenta, senão o maior deles é adaptar a rotina escolar às medidas de isolamento social.

A alternativa encontrada para minimizar os impactos negativos é o acesso dos conteúdos por intermédio de aulas remotas. Mas essa alternativa também apresenta um desafio, um desafio dentro do desafio, muitos alunos não têm acesso à tecnologia em casa.

Em algumas regiões o acesso inadequado à tecnologia atinge grandes áreas nas cidades. Algumas cidades enfrentaram esse desafio com uma tecnologia antiga e já bem conhecida de todos nós: o rádio! Isso mesmo, a solução foi transmitir os conteúdos escolares por rádio. As reportagens que seguem tratam do assunto e fica como dica de leitura.

Sem internet, alunos do interior do RN escutam aulas pelo rádio.

AULA DE LONGE, MAS AO PÉ DO OUVIDO

Cidades do interior do RN transmitem conteúdo escolar através do rádio para estudantes da rede pública

Boa leitura e até a próxima!

Para que investir?

OPA! Tudo bem com vocês?

A pandemia da COVID 19 provocou uma crise econômica e grandes dúvidas para os investidores, principalmente para os pequenos investidores. Tentei resumir as principais dúvidas com as seguintes perguntas que obtive como resultado de uma rápida pesquisa na internet sobre investimentos:

Quais os melhores investimentos?

Qual é o melhor investimento hoje?

Qual o melhor tipo de investimentos para iniciantes?

Qual o investimento que rende mais?

Onde e como investir?

As respostas para essas perguntas podem ser facilmente encontradas. Mas existem outras perguntas tão, ou talvez mais, importantes quanto essas. São perguntas que devem ser feitas antes das que listei e sempre, mesmo no que estão chamando de novo normal – que como já disse, não sei como será e nem vou fazer previsões. Agora vamos às perguntas, então.

Para que investir?

Essa pergunta tem muitas respostas possíveis. Você pode investir para conseguir consumir com segurança e aí vem outra pergunta: O que é consumir com segurança?

Uma pessoa consome com segurança quando ela sabe que tem como pagar suas contas. Consumir com segurança ajuda a ter uma vida mais tranquila, pois evita contrair dívidas e permite aproveitar o momento sem se arrepender depois.

O investimento ajuda a planejar. Investir pode ajudar a se preparar para a aposentadoria, para abrir o próprio negócio ou para contribuir com a educação dos filhos por exemplo. Ajuda também a se preparar para situações de emergências, para que os efeitos dos imprevistos sejam suavizados e a situação atual foi muito didática nesse aspecto.

Todas essas respostas reforçam a importância do planejamento financeiro pessoal ou familiar. Faça o seu orçamento e inclua nele a programação de investimentos.

Essa é só a primeira pergunta e hoje ficamos por aqui.

Até a próxima! Abraço!